Quase 90% das empresas de TI, não demitiram na pandemia
Após 6 meses de pandemia no Brasil, das 115,5 mil empresas de serviços de comunicação e informação, quase 62% continuam em funcionamento e praticamente não sentiram os efeitos negativos da Covid-19. De acordo com esta reportagem, que mostra uma pesquisa feita pelo IBGE, aproximadamente 20% das empresas desse setor conseguiram crescer no atual cenário.
A pesquisa faz parte das Estatísticas Experimentais do IBGE e avalia diversos pontos nas empresas de comunicação e informação como: funcionamento, vendas, serviços prestados, manutenção de funcionários, atendimento aos clientes, capacidade de pagamentos, entre outros.
As companhias desse setor englobam empresas de TI, de audiovisual, de TICs e de telecomunicações. Para manter o funcionamento, as empresas de comunicação e informação adotaram diversas medidas de higiene para conter a contaminação.
Na primeira quinzena de agosto, em relação a capacidade de atendimento aos clientes das empresas de comunicação e informação, cerca de 81% delas praticamente não sentiram o efeito da crise da Covid-19 e quase 14% apontaram que o atendimento ao cliente ficou até mais fácil.
Já em relação a acesso aos insumos e fornecedores, aproximadamente 62% das empresas de serviço de comunicação e informação mantiveram a normalidade. Cerca de 13,5% aponta que o acesso ficou até mais acessível.
Vendas e serviços prestados
72% das empresas de comunicação e informação registraram que as vendas e serviços prestados não tiveram alteração, quase 18% alegam que tiveram redução nas vendas e serviços e cerca de 12% apontam que suas vendas e serviços prestados aumentaram.
Sobre a capacidade de pagamentos das empresas do setor, quase 75% delas conseguiram manter a normalidade, nos 15 primeiros dias de agosto. No entanto, aproximadamente 25% apontaram que tiveram dificuldades em honrar seus compromissos.
Em relação ao número de funcionários, a boa notícia é que quase 90% das empresas de comunicação e de informação conseguiram mantê-los na pandemia. Sendo que algumas delas, tiveram que recorrer a contratação emergencial de crédito para pagar a folha de pessoal. O restante das empresas foram obrigadas a reduzir seus quadro para garantir o funcionamento.